Professores do campus FURG SAP compõem comitê da FAPERGS

Nomeação juntamente com outros 13 pesquisadores representa um marco para universidade

Quatro professores, pesquisadores do campus FURG SAP farão parte do comitê de assessoramento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), para o período 2025-2026. Dos 16 núcleos que compõem o grupo - que correspondem às áreas do conhecimento – a FURG possui 17 representantes, entre titulares e suplentes. Além disso, em dezembro de 2024, o vice-reitor, Ednei Primel, assumiu também a responsabilidade de ser o vice-presidente do Conselho Superior da agência, mecanismo responsável por orientar e deliberar sobre as políticas de apoio à pesquisa no Estado.

De acordo com Ednei, a notícia é fruto de muita felicidade para a gestão. “Estamos muito felizes pela excelente representatividade da FURG nos comitês assessores da Fapergs. Em várias áreas do conhecimento temos pesquisadores que estarão atuando nestes espaços, o que representa um grande avanço institucional e também um reconhecimento da pesquisa e da pós-graduação realizadas na FURG”, destaca o vice-reitor.

A nomeação desses pesquisadores representa um marco para a FURG, reforçando o papel da Universidade no que toca a elaboração de políticas públicas para o incentivo à pesquisa e à inovação no Estado, além de destacar a excelência do conhecimento produzido pela instituição.

Os representantes que atuam no campus de Santo Antônio da Patrulha estão muito felizes com a notícia e destacam a importância da nomeação tanto para eles, quanto para a Universidade Federal do Rio Grande e para o campus FURG SAP:

Professor Dr. Ismael Cristofer Baierle, que irá atuar no comitê de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo, fala que além de um reconhecimento do trabalho desenvolvido na FURG,  também é uma oportunidade de contribuir diretamente para o fortalecimento da pesquisa e da inovação no estado do Rio Grande do Sul. “A participação no comitê reforça o compromisso da universidade com o desenvolvimento científico e tecnológico, conectando o conhecimento acadêmico às demandas da sociedade e promovendo o avanço do empreendedorismo e da competitividade regional. Demonstra também o protagonismo da instituição em áreas estratégicas e reafirma seu papel como fomentadora do desenvolvimento sustentável e da inovação”, completa.

Professor Dr. Charles dos Santos Guidotti, nomeado para o comitê de Educação, assim como a Professora Dra. Karin Ritter Jelinnek.  Charles falou que está muito contente e sobre as expectativas nesta nova e importante missão: “é uma oportunidade de contribuir diretamente para a pesquisa do nosso estado, ajudando a garantir que os recursos sejam destinados a projetos que realmente promovam o desenvolvimento científico, tecnológico e sustentável. Para a universidade, essa nomeação reflete o reconhecimento do trabalho que desenvolvemos na formação de professores, na pesquisa e na extensão”, destacou Charles.

Karin revela que o sentimento é de gratidão, aos seus pares, colegas pesquisadores que indicaram seu nome para este novo desafio, e também, de muita alegria em poder contribuir para a pesquisa na área da Educação no Rio Grande do Sul. “O papel deste comitê é assessorar as pesquisas que passam pela Fapergs, não só na avaliação de novos projetos que possam vir por editais, mas também no sentido de fomento para áreas específicas da educação, e poder contribuir com a Educação do nosso estado me deixa muito grata e feliz”, concluiu a pesquisadora.

O Professor Dr. Renê Carlos Cardoso Baltazar Júnior, integrará o comitê de Matemática e Estatística, conta que "principalmente para a FURG de Santo Antônio da Patrulha, é um marco muito importante estar inserido em uma agência de pesquisa”, afirma. Segundo ele, a área da matemática merece um destaque e um maior fomento em várias áreas, por isso acredita que sua indicação seja relevante para a pesquisa em Matemática no sul do Brasil e sugere que esta representatividade na área seja ampliada na Fapergs.

Fortalecimento da representatividade acadêmica

Além do reconhecimento, essa é também uma oportunidade de garantir que as demandas e especificidades da FURG sejam levadas em consideração nas políticas de apoio à pesquisa capitaneadas pela Fundação, como a distribuição de recursos, a priorização de áreas de pesquisa e a criação de novas iniciativas para o fomento à ciência. Além disso, ao figurar entre os nomes de referência para cada área, a Universidade se posiciona como uma protagonista no cenário científico estadual, contribuindo para que as políticas públicas de pesquisa atendam de maneira mais eficaz aos desafios da educação superior e do desenvolvimento tecnológico no Rio Grande do Sul.

De acordo com a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Daiane Dias – que também integra o Comitê assessor de Química – a escolha dos representantes se dá pela indicação dos pares em cada campo do conhecimento, o que denota também o respeito e a validação destes pesquisadores enquanto referências em

Ao todo são mais de 200 pesquisadores, dessa parcela, cerca de 90 são mulheres. “Isso mostra que, cada vez mais, precisamos ocupar esses espaços para fortalecer e empoderar mulheres em todas as áreas”, adiciona Daiane.

“Essa representatividade é importante porque dá um caráter plural para esses comitês, a inserção de diversas universidades, aumenta a pluralidade e torna o processo ainda mais abrangente na sua avaliação”, completou o vice-reitor.

Importância

Os comitês assessores da Fapergs desempenham um papel vital na definição de projetos e no acompanhamento de iniciativas que incentivam a pesquisa e a inovação. A presença de professores da FURG nesses comitês significa, também, uma contribuição direta para a construção de um ecossistema de pesquisa mais robusto e alinhado com as realidades e tendências do conhecimento científico global. Com seus conhecimentos específicos e experiência acadêmica, os docentes podem contribuir para a elaboração de estratégias de fomento que se conectem melhor às demandas contemporâneas e às áreas emergentes da ciência.

A universidade, ao ter seus professores envolvidos nesses espaços de decisão, fortalece a troca de conhecimento e se abre ainda mais para uma colaboração institucional entre as demais instituições de ensino, pesquisa e inovação, potencializando a rede de colaboração científica e o impacto das pesquisas produzidas pelo grupo como um todo.

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